No meu bairro toda a gente faz barulho e barafusta,
falam mal, são insolentes,
quanto tudo muito custa.
É o Manel Sapateiro, mais a Chica do lugar,
é o António Marceneiro, mais a Micas do Gaspar,
é a Zefa do Carriço, o Zé barbeiro e o filho,
é tamanho o rebuliço q'anda tudo num sarilho.
Foi ontem ca Dona Rosa se fez passar por senhora,
teve zanga ca vaidosa que a filha era bordadoura.
a questão de modos era que uma tal de Dona Marmiça
que a gritar era uma fera e foi chamar a polícia.
E veio o Manel Sapateiro, mais a Chica do lugar,
o António Marceneiro, mais a Micas do Gaspar,
a Zefa do Carriço, o Zé barbeiro e o filho,
foi tamanho o rebuliço q'andou tudo num sarilho.
Quando tudo tava em paz e já ninguém se lembrava,
entrou no pátio um rapaz a vender castanha assada,
eu não sei o que ele fez, viu-se cestos pelo ar,
e catrapuz outra vez começou tudo a berrar.
E veio o Manel Sapateiro, mais a Chica do lugar,
o António Marceneiro, mais a Micas do Gaspar,
a Zefa do Carriço, o Zé barbeiro e o filho,
foi tamanho o rebuliço q'andou tudo num sarilho.
Como é bom pertencer aqui...
como sabe bem voltar a casa.
terça-feira, fevereiro 03, 2009
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2 comentários:
Não pares de escrever amor!
Termina assim...
Mandado o rapaz embora
e serenado o borborinho,
surge a Maria Teodora
com o cabelo em desalinho:
-Isto irrita o mais pacato
e os mais santos torna maus
Qu´é desse maldito gato
que me foi aos carapaus?
Surge a dona do Tareco,
mais o filho, um badameco,
desata a ladrar um cão
e recomeça a questão
Veio o Manel sapateiro.....
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